Pentágono investe em Inteligência Artificial para neutralizar ameaça chinesa

O Pentágono está empenhado em lançar uma extensa rede de tecnologia alimentada por inteligência artificial (IA), drones e sistemas autônomos nos próximos dois anos. O objetivo é contrapor as crescentes ameaças militares da China e de outros países. Kathleen Hicks, vice-secretária do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, revelou em um discurso recente que o Pentágono planeja investir centenas de milhões de dólares em sistemas de IA aplicáveis em terra, ar e mar.

Futuro da Inteligência Artificial na Defesa

Os sistemas autônomos, que utilizam IA para detectar e atacar alvos inimigos, incluem drones autônomos e navios não tripulados. O Departamento de Defesa já investe há anos nesses sistemas, e a iniciativa "Replicador" foi recentemente anunciada para contrabalançar o crescimento militar chinês.

Inovação em Tecnologia Militar

Uma das estratégias em consideração é a utilização da Task Force 59, uma rede de drones e sensores da Marinha dos EUA. Essa rede foi originalmente projetada para monitorar as atividades militares do Irã no Oriente Médio. "Imagine sistemas autônomos movidos a energia solar fornecendo informações quase em tempo real", disse Hicks.

Desafios Burocráticos e Urgência

A iniciativa vem como uma resposta à rápida expansão militar da China. Há uma preocupação crescente de que a burocracia do Pentágono possa atrasar o desenvolvimento e a implementação de tecnologias de ponta. "Não estamos em guerra, mas precisamos avançar com urgência, pois a China não está esperando", afirmou Hicks.

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