Meta apresenta Orion: o óculos de RA mais avançado do mundo
Mark Zuckerberg revela na conferência Connect um dispositivo inovador que utiliza IA e interface neural, destacando o futuro da computação imersiva.
A Meta revelou na última quarta-feira (25) o Orion, um protótipo de óculos de realidade aumentada que promete revolucionar o mercado de tecnologia. Anunciado durante a conferência anual Meta Connect, o dispositivo é descrito por Zuckerberg como o mais avançado do mundo, resultado de anos de inovação no campo da inteligência artificial.
Funcionalidades
Os óculos possuem displays holográficos que permitem sobrepor elementos em 2D e 3D no mundo real, com o potencial de utilizar IA para analisar e sugerir conteúdo aos usuários de maneira proativa. Além disso, o Orion utiliza pulseiras de interface neural que captam sinais do corpo, incluindo do cérebro, para controlar o dispositivo sem a necessidade de comandos verbais ou gestos físicos. A Meta investiu pesado em pesquisas de eletromiografia, uma tecnologia que traduz sinais nervosos em comandos digitais. Esse tipo de inovação promete transformar a interação com dispositivos eletrônicos, facilitando ações como digitar ou deslizar, sem o uso das mãos.
Potencial
Embora o protótipo esteja disponível apenas para uso interno e por desenvolvedores, a Meta vê um grande potencial em sua comercialização no futuro. Zuckerberg destacou que, para que o produto chegue ao mercado, será necessário aprimorar aspectos como o tamanho, elegância e qualidade de imagem, além de torná-lo mais acessível financeiramente. O anúncio gerou otimismo no mercado, com as ações da Meta subindo mais de 2% após a apresentação.
Concorrência
O desenvolvimento de dispositivos de realidade aumentada tem se intensificado nos últimos anos. A Meta, que adquiriu a Oculus em 2014, continua a expandir seu portfólio de dispositivos de realidade imersiva. Ademais, a empresa compete diretamente com outras gigantes tecnológicas, como a Snap, que recentemente apresentou uma nova versão de seus óculos de RA. Assim, a corrida para criar óculos que possam substituir os smartphones se intensifica à medida que as startups de tecnologia tentam conquistar o mercado de wearables.
Fonte: Meta
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Foto: Meta