Google lança Willow: chip quântico que levanta debate sobre multiversos

Com desempenho revolucionário, novo chip reacende discussões sobre universos paralelos e marca avanço na computação.

11/12/20242 minutos
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Na última segunda-feira (9), o Google apresentou o Willow, seu mais avançado chip de computação quântica até o momento. Com um desempenho descrito como revolucionário, o Willow completou em menos de cinco minutos uma tarefa que levaria um supercomputador clássico cerca de 10 septilhões de anos para resolver. Esse feito impressionante trouxe não apenas atenção para o avanço tecnológico, mas também alimentou um debate filosófico sobre a existência de universos paralelos.



Hartmut Neven, fundador do Google Quantum AI, afirmou em um post no blog oficial que a performance do Willow dá credibilidade à ideia de que a computação quântica ocorre em muitos universos paralelos, sugerindo que vivemos em um multiverso. Embora a declaração tenha gerado ceticismo, alguns especialistas em física quântica apontam que essa noção está alinhada com teorias existentes sobre a mecânica quântica, ainda que permaneça no campo da especulação.



Computação quântica



Diferentemente dos computadores clássicos, que operam com bits binários (0 ou 1), os computadores quânticos utilizam qubits, que podem estar em estados de 0, 1 ou uma combinação de ambos simultaneamente, graças a fenômenos como superposição e entrelaçamento quântico. Essa capacidade permite que os computadores quânticos lidem com problemas extremamente complexos, impossíveis de serem resolvidos por máquinas tradicionais.



Assim, o Willow se destaca por reduzir significativamente os erros de cálculo, um dos maiores desafios da computação quântica. Segundo Neven, o chip foi projetado com avanços técnicos que aumentam a confiabilidade e a precisão dos cálculos, abrindo novas possibilidades para simulações científicas, criptografia e inteligência artificial.



Multiverso



A sugestão do criador sobre a relação entre o desempenho do Willow e a existência de universos paralelos foi recebida com cautela. Embora o conceito de multiverso tenha raízes teóricas na física quântica, sua comprovação permanece elusiva. Críticos também apontam que os benchmarks utilizados para demonstrar o poder do chip foram criados pelo próprio Google, levantando dúvidas sobre a imparcialidade dos dados apresentados.



Impacto



Mesmo com o debate filosófico em torno do multiverso, o impacto técnico do Willow é inegável. Se as melhorias prometidas na redução de erros forem mantidas, o chip poderá redefinir o futuro da computação quântica, consolidando o Google como líder na área.


Fonte: Google Blog e TechCrunch



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Foto: Google Blog








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