EUA pedem posicionamento de China e Rússia para que a IA não possa controlar armas nucleares
Com a rápida evolução da IA, guerra entre Rússia e Ucrânia, e tensões entre China e Taiwan, o governo americano pede aos líderes das principais potências nucleares que declarem que somente humanos, e não a IA, poderão controlar esse tipo de armamento.
Durante uma declaração online na última quinta-feira (02/05), Paul Dean, autoridade sênior do Departamento de Estado dos EUA e responsável pelo controle de armas, pediu à China e à Rússia que se juntem aos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha em compromissos claros que garantam o controle humano sobre armas nucleares. Dean destacou a importância de uma norma de comportamento responsável entre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Diálogo EUA-China sobre Políticas de Armas Nucleares e IA
As declarações ocorrem em um contexto de intensificação do diálogo entre os EUA e a China, com foco na política de armas nucleares e nos avanços da inteligência artificial. Este tema foi abordado nas recentes negociações entre o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Pequim. Ambos concordaram em iniciar discussões bilaterais sobre IA para explorar maneiras de gerenciar os riscos associados à tecnologia.
China Propõe Tratado
Enquanto isso, a China, que tem expandido suas capacidades nucleares, propôs que as principais potências nucleares deveriam primeiro negociar um tratado de não utilização inicial desse tipo de armamento. As comunicações militares entre os EUA e a China também foram retomadas, embora não se espere negociações formais sobre controle de armas tão cedo.
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Foto: iStock