CEO do Telegram é preso na França

Motivações de colaboração com autoridades permeiam o caso, reforçando pautas como segurança e diretrizes de plataformas.

26/08/20243 minutos
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Pavel Durov, CEO e cofundador do Telegram, foi preso no último sábado (24) na França, sob acusação de que a plataforma de mensagens falhou em combater crimes graves, incluindo a disseminação de material de abuso sexual infantil. A detenção ocorreu no aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, conforme comunicado pela promotora da capital francesa, Laure Beccuau.



Detalhes



Durov, de 39 anos, natural da Rússia e atualmente residente em Dubai, teve sua detenção inicial de 24 horas estendida por um juiz francês para até 96 horas. Durante esse período, o magistrado decidirá se apresentará acusações formais contra o bilionário ou se ele será libertado como testemunha da investigação. A prisão faz parte de uma investigação conduzida por uma unidade de crimes cibernéticos da promotoria de Paris, que examina uma série de acusações contra o Telegram. Entre elas, está a recusa do aplicativo em auxiliar as autoridades em escutas legais e a facilitação da venda de material ilegal e tráfico de drogas.



Em resposta às acusações, a empresa afirmou em comunicado que CEO "não tem nada a esconder" e que o aplicativo cumpre as normas europeias. A plataforma, que conta com 900 milhões de usuários ativos globalmente, é frequentemente criticada por sua abordagem permissiva em relação à moderação de conteúdo, o que leva a alegações de que é usada para atividades criminosas e disseminação de material extremista.



A detenção de Durov despertou reações internacionais, com a embaixada russa em Paris solicitando explicações às autoridades e garantindo a proteção dos direitos do empresário. O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que a prisão não tem motivações políticas, e que o caso será julgado de acordo com as leis francesas.



Importância



A prisão de Pavel Durov sublinha a importância crucial de políticas e diretrizes rigorosas para a internet, que garantam a responsabilidade das plataformas digitais no combate a crimes online. Este caso ressalta a necessidade de uma cooperação mais estreita entre as empresas de tecnologia e as autoridades, a fim de prevenir a disseminação de conteúdos ilegais e proteger os usuários. À medida que a internet continua a evoluir, é essencial que as redes adotem uma postura proativa e cumpram rigorosamente as leis para evitar situações que podem ter sérias repercussões tanto para as empresas quanto para a sociedade.


Fonte: Forbes



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Foto: Brasil 247

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